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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ ANO NOVO!!

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"Que as realizações alcançadas este ano, sejam apenas sementes plantadas, que serão colhidas com maior sucesso no ano vindouro."

O que é ser FELIZ...

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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

FLORESTANIA

Florestania

A palavra Florestania nasceu no Acre. Um de seus criadores, o jornalista e escritor Toinho Alves, explica que ela emergiu quase como uma brincadeira nos anos noventa do século XX. Após passarem 15 anos andando pela floresta conversando com índios, seringueiros e ribeirinhos num trabalho desenvolvido por uma organização não governamental, ele e outros jovens militantes foram chamados a fazer parte do projeto administrativo do PT que iniciou com a eleição de Jorge Viana para prefeito de Rio Branco, capital do Acre, em 1992.A mesma equipe que ganhou mais experiência na Prefeitura chegou ao Governo do Estado em 1998 e estava metida nas discussões para escolha de um planejamento estratégico. Aí um membro do grupo, Jorge Nazaré falou:
-Cidadania? Isso é coisa de gente da cidade. Aqui na Amazônia o que nós precisamos é de florestania.
Desde então a palavrinha sonora que parece carregar cor e cheiro da Amazônia começou a entrar nos documentos oficiais do Governo da Floresta. Melhor, ganhou a mídia e as discussões sobre o que fazer para construir uma sociedade verdadeiramente sustentável. No artigo “Florestania” publicada neste site, Toinho Alves aprofunda seu significado que não pode ser confundido com uma versão ambientalista de “cidadania”. Ele diz no texto:- O ponto inicial da florestania é o respeito reverente pelos ecossistemas. O equilíbrio dinâmico dos ambientes, os ciclos da natureza como acontecem em cada lugar, as relações entre os seres e elementos que levaram milhões de anos para chegar à forma que hoje têm. Essas são coisas que constituem um “terreno sagrado” em que devemos tirar as sandálias para entrar.
É nesse “terreno sagrado” que a Biblioteca da Floresta quer entrar com os “Diálogos da Florestania”, com o objetivo de “construir e divulgar conhecimentos gerados pela experimentação científica e pelo conhecimento tradicional dos povos”.
este texto foi retirado do sitio: http://www.bibliotecadafloresta.ac.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=25&Itemid=67
Movimento de Ecopedagogia

O movimento de ECOPEDAGOGIA necessita mais do que nunca ser difundido por nós educadores e profissionais no geral, os quais tenham "acesso ás informações educativas", ou seja como pode e deve ser desenvolvido projetos referente á educação ambiental na escola junto á comunidade...é uma grande pena que cidadãos comuns não conseguem ainda compreender a dimensão e a MISSÃO DE SALVAR O PLANETA TERRA!!
Portanto, lutemos juntos para divulgar boas ações ecológicas, por exemplo: coleta seletiva do lixo, plantio de horta, reflorestamento de áreas verdes e várias outras...que não são divulgadas, explicadas e assim vão passando desapercebidas por muitos...não somento na INTERNET, mas principalmente na EXTERNET(RÁDIO/TV E VÁRIOS OUTROS) CANAIS QUE, possam de fato mexer com a SENSIBILIDADE DE COMPREENSÃO HUMANA de problemas e soluções educativas existentes!!..São muitas!!
Obrigada pelos minutos de democracia, ética e cidadania propiciados por esse bonito FÓRUM!!
Vamos lutar para divulgar este bonito movimento de AÇÕES EDUCATIVAS!!
                                                                                                                                      Luciana Ribeiro

QUE É ECOPEDAGOGIA?


A Ecopedagogia é um conceito ainda em construção e é definido mais como um movimento do que como uma nova teoria de educação. No Brasil, o principal centro de estudo sobre a Ecopedagogia é o Instituto Paulo Freire, em cujo site existe uma série de documentos e artigos sobre o tema, entre eles “Pedagogia da Terra – idéias centrais para um debate”, de Moacir Gadotti, professor titular da Universidade de São Paulo e diretor do IPF. O artigo foi apresentado no I Fórum Internacional sobre Ecopedagogia, realizado pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Porto, Portugal, em março de 2000.

Nele, o professor Gadotti aborda o contexto em que a ecopedagogia surge, particularmente no Fórum Global 92, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, Rio-92, e seus princípios fundamentais.

“... a ecopedagogia não é uma pedagogia a mais, ao lado de outras pedagogias. Ela só tem sentido como projeto alternativo global onde a preocupação não está apenas na preservação da natureza (Ecologia Natural) ou no impacto das sociedades humanas sobre os ambientes naturais (Ecologia Social), mas num novo modelo de civilização sustentável do ponto de vista ecológico (Ecologia Integral) que implica uma mudança nas estruturas econômicas, sociais e culturais. Ela está ligada, portanto, a um projeto utópico: mudar as relações humanas, sociais e ambientais que temos hoje. Aqui está o sentido profundo da Ecopedagogia, ou de uma Pedagogia da Terra, como a chamamos.” (in: Pedagogia da Terra – idéias para um debate”, Moacir Gadotti, Portugal, 2000).

Desse modo, Gadotti não opõe ecopedagogia à educação ambiental, mas amplia o seu campo de reflexão e de ação. Ele explica que a ecopedagogia está mais para uma educação sustentável , para uma ecoeducação, que não se preocupa apenas com uma relação saudável com o meio ambiente, mas com o sentido mais profundo do que fazemos com nossa existência, a partir da vida cotidiana, e que este sentido está intimamente ligado ao futuro de toda Humanidade e da própria Terra.

Gadotti trabalha com conceitos como consciência planetária, cidadania planetária, defendendo uma verdadeira revolução pedagógica e curricular tendo como centro a formação de indivíduos que sejam cidadãos do mundo, no sentido de pertencerem não a uma nação ou a um grupo étnico, mas à Humanidade.

“Como posso sentir-me estrangeiro em qualquer território se pertenço a um único território, a Terra? Não há lugar estrangeiro para terráqueos, na Terra. Se sou cidadão do mundo, não podem existir para mim fronteiras. As diferenças culturais, geográficas, raciais e outras enfraquecem, diante do meu sentimento de pertencimento à Humanidade.”

A ecopedagogia seria, assim, uma educação para a cidadania planetária, o que segundo o professor, implica uma reorientação de nossa visão de mundo, uma re-educação para vivermos numa comunidade que é local e global ao mesmo tempo.

Gadotti, fala, ainda sobre a necessidade de resgatarmos as utopias de libertação dos anos 60, afirmando que mais do que nunca precisamos lutar por um mundo mais justo e produtivo, num ambiente sustentável. Não é possível, como diz Leonardo Boff, citado no artigo, ter um mundo ecologicamente equilibrado sem justiça social, Boff fala em “justiça social com justiça ecológica”.

O artigo lembra, também, o sociólogo português Boaventura de Souza Santos, que mostra como saída para a Humanidade a “democracia eco-socialista”. Para o sociólogo, “a única utopia possível é a utopia ecológica e democrática justamente porque chegamos ao limite entre um ecossistema finito e uma acumulação capitalista tendenciosamente infinita.”

Diante de desafios tão grandes, Gadotti fala sobre o papel da educação sustentável ou ecológica nesse projeto utópico. Colocar em questão o modelo econômico capitalista, poluidor e consumista que está levando ao esgotamento dos recursos naturais.

“O desenvolvimento sustentável tem um componente educativo formidável: a preservação do meio ambiente depende de uma consciência ecológica e a formação da consciência depende da educação. É aqui que entra em cena a ecopedagogia. Ela é uma pedagogia para a promoção da aprendizagem do sentido das coisas a partir da vida cotidiana.

Como a ecologia, a ecopedagogia também pode ser entendida como um movimento social e político. E como todo movimento novo, em processo, em evolução, ele é complexo e, pode tomar diferentes direções, até contraditórias. Ela ainda está em formação e formulação como teoria da educação. Mas já tem se manifestado em diversas práticas educativas que fazem parte do “Movimento pela ecopedagogia”, liderado pelo Instituto Paulo Freire.

Procurando orientar educadores, Gadotti lista algumas referências dessa pedagogia, reconhecendo que são ainda imprecisas e que bebem em diversas fontes, sendo uma delas Paulo Freire, considerado um dos inspiradores da ecopedagogia, com seu método de aprendizagem a partir do cotidiano. São princípios da ecopedagogia ou de uma Pedagogia da Terra, segundo Moacir Gadotti:

São princípios da ecopedagogia ou de uma Pedagogia da Terra, segundo Moacir Gadotti:

O planeta como uma única comunidade.
A Terra como mãe, organismo vivo e em evolução.
Uma nova consciência que sabe o que é sustentável, apropriado, e faz sentido para a nossa existência.
A ternura para com essa casa. Nosso endereço é a Terra.
A justiça sócio-cósmica: a Terra é um grande pobre, o maior de todos os pobres.
Uma pedagogia biófila (que promove a vida): envolver-se, comunicar-se, compartilhar, problematizar, relacionar-se entusiasmar-se.
Uma concepção do conhecimento que admite só ser integral quando compartilhado.
O caminhar com sentido (vida cotidiana).
Uma racionalidade intuitiva e comunicativa: afetiva, não instrumental.
Novas atitudes: reeducar o olhar, o coração.
Cultura da sustentabilidade: ecoformação. Ampliar nosso ponto de vista.


Leia o artigo “Pedagogia da Terra – idéias centrais para um debate” no site do Instituto Paulo Freire.