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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quem não se lembra da primeira aula, a cada ano?

Encontrei esse material no blog do Governo de Rondônia - Confúcio - http://www.confuciomoura.com.br/blog/ - Pessoa que admiro muito, e desejo muito sucesso nessa nova caminhada!!

Quem não se lembra da primeira aula, a cada ano?
É muita emoção para a criança sair de casa para a primeira aula do ano letivo que se inicia. A apreensão permanente, a cara da professora (or), os colegas, a sala, as carteiras, enfim tudo. Pensando bem, é na escola que a criança passa grande parte da sua vida de infância e juventude. E, por isso, ninguém será capaz de medir o impacto deste primeiro contato, desta primeira impressão, de novos sentimentos, dos seus sonhos. Ele vai seguindo levando livros e cadernos, em geral uniforme novo, para que seja bem visto, distinguido e, mesmo pequeno, deseja sentir-se importante no seu meio.
E esta escola, obrigatoriamente, deve exercer sobre a criança um verdadeiro fascinio. Ela deve encantá-la, sob todos os aspectos. Preencher os seus espaços vazios cerebrais com coisas novas, deslumbrantes e muito encantamento. Esta é a palavra mágica – ENCANTAMENTO. Pois ocorre dela ser decepcionante e no dia seguinte a criança já não ter mais a mesma vontade de se dirigir à escola, porque alguma coisa, lá dentro da sua alma, puxa-a para trás.  Sei lá o que foi. Mas, com certeza, algo inusitado, chocante, pode ter abalado o sonho infantil do encantamento.
É por isso que sempre digo – a escola tem que ser “gostosa”. Gostosa no seu sentido mais genérico e em 3-D, como um filme AVATAR, ela deve ser mágica. Olhando assim o que digo, vocês poderiam pensar: mas o que este cara quer é justamente o que não existe. Não. De jeito nenhum. A escola mágica pode estar ao alcance de todos. Pode ser na cidade ou no campo, ela pode ter um toque especial que a torne agradável. Um parquinho, o pátio, o lanche, o espaço para jogos, as animações, as brincadeiras, a hora do recreio, a quadra, a horta, a cartolina para desenhar, o livro, a história contada, a cantoria na sala, enfim, tudo.
Há uma máxima, bem dita por aí, que o escola tem a cara do seu diretor ou diretora.  Se ela é ranzinza a escola também será pesada e ranziza. A direção criativa é o máximo. Pensando bem, em muitas escolas uma diretora é mais importante na comunidade do que o próprio prefeito. Dali do seu canto ela espalha liderança para a cidade inteira. A direção e a liderança pessoal são essenciais para dar o colorido mágico da escola para os alunos, geralmente crianças.
Pequenos detalhes são importantes – veja bem a indignação de Mário de Andrade, escritor brasileiro famoso, que foi em 1937 diretor de ensino de São Paulo. Ele indignado com os padrões das escolas daquele tempo, de próprio punho projetou e desenhou novos padrões de escolas lúdicas, com amplos espaços para as crianças correrem e brincarem. Ele foi um revolucionário em todos os sentidos, primeiro gesto foi o da sua indignação e o segundo foi da ação ativa de não aceitar o modelo existente.  Quem sabe, e eu acredito, que chegou o momento para o renascimento do pensamento de Mário de Andrade, o da indignação, de dizer bem alto: com este modelo caixotão eu não concordo. E todos nós voltarmos a pensar e construir escolas gostosas para as crianças amarem eternamente.